" Não faça assim comigo não. Não provoque quem está quieto... tenha compaixão de um homem... Porque você está tão voluptuosa hoje?"
Bom, o comentário/elogio (se assim pode-se considerar) surgiu em razão de um pequeno decote nas vestimentas da cúmplice do meliante.
A cúmplice ficou "matutando" a respeito do comentário, e analisando bem as palavras proferidas pelo criminoso,concluiu que não havia nada de voluptuoso á mostra.
O problema está na mente do comentarista, que conhece um pouco das curvas, do cheiro, da pele e o beijo da dona do generoso decote. Pelo jeito, a vítima nada tem que fazer para espicaçar o meliante. É chegar perto que o "animus" do réu confesso se exalta.
A principal questão não está na roupa ou na própria cúmplice, e sim nas lembranças fixas do meliante, que tem o habito de observar cada centímetro da vitima, aguardando o anoitecer, a ausência de testemunhas para sentir novamente os lábios de sua cúmplice.
Chegando a desejar por um instante, que esta estivesse nua em seus braços, deliciando-se ao percorrer seu corpo com suas mãos firmes e ao sentir sua pele macia. Ansioso para que o tempo congele, nem que seja por 5 minutos apenas, para que nesse intervalo de tempo pudesse sentir novamente a temperatura interna da mulher escolhida como vitima, deslizando com toda sua vontade para dentro de seu corpo.
Portanto meliante, o problema não se encontra nas roupas ou no perfume da vitima e sim na sua memoria que deseja mais fatos para serem recordados.
Será que haverá nos fatos a serem escritos para serem lembrados?
2 comentários:
imagine se isto está só na minha cabeça....
não sei... mas na minha não passou nada!
Postar um comentário