"Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem fatos, a minha historia sem vida. São as minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho que dizer." Bernardo Soares

Aviso das Imagens

P.S. informo que todas as imagens aqui postadas foram retiradas da net, caso sejam de sua autoria por favor informe que darei os devidos créditos e caso não deseje a postagem a mesma será retirada.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Se....

"se duvidas que teu corpo
Possa estremecer comigo –
E sentir
O mesmo amplexo carnal,
– desnuda-o inteiramente,
Deixa-o cair nos meus braços,
E não me fales,
Não digas seja o que for,
Porque o silêncio das almas
Dá mais liberdade
às coisas do amor.

Se o que vês no meu olhar
Ainda é pouco
Para te dar a certeza
Deste desejo sentido,
Pede-me a vida,
Leva-me tudo que eu tenha –
Se tanto for necessário
Para ser compreendido."

Autoira de António Botto
Votei... depois conto sobre a minha viagem....

No momento a unica coisa que posso dizer é que:
Ou melhor...
devo perguntar se ainda sou eu?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

não sei o que somos...
amantes?
ficantes?
rolo?
conhecidos?
não pretendo saber também...
quero continuar a sentir seus lábios.
sua pele, seu cheiro...
sentir seu desejo, sua paixão...
sentir você!

não precisamos de rótulos...
respeito mútuo existe...
intimidade que aflora...
explode e nos domina.

sentir ciumes, desejar e querer...
sempre mais e mais....
quero você, pode parecer que é de forma egoísta...
o pronunciar que é meu sempre soa como posse.
Mas entenda...
quero que seja meu o seu prazer,
quero que seja meu o seu sexo,
quero tocar com a ponta de minha língua o seu desejo,
quero que sinta dependência do meu corpo,
das minhas curvas,
do meu gemido...

nada mais...
apenas beijando,
horas afinco sob o lenço da noite
maciamente,
carnalmente,
voluptuosamente,
unir nossos corpos em um só
e poder viver sem medo de te tocar.
"Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu"...

"só por hoje não vou tomar minha dose de você...
E essa abstinência uma hora vai passar......."



Cura-se uma paixão como se cura um vício...
um dia atrás do outro...
sem provar,
sem tocar...
até que um dia
percebe-se que está limpo!
*PS: resta saber se queres me deixar limpa?
eu?
eu quero permanecer no vício...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sentindo tão somente sua ausência...
desejando loucamente sua boca...
imaginando sua presença ao meu lado.
Tão perto e tão longe...
Ficar longe de você é a mesma coisa de ficar longe do pecado.
desejo ardentente provar seus lábios...
me entregar ao seu corpo,
viver a intensidade do prazer.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Reticências

O Teatro Mágico

Composição: Fernando Aniteli

Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim daqui a pouco não
Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim daqui a pouco

Se agregar não é segregar
Se agora for, foi-se a hora
Dispensar não é não pensar
Se saciou foi-se em bora

Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim daqui a pouco não
Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim daqui a pouco

Se lembrar não é celebrar...
Dura é a dor quando aflora
Esquecer não é perdoar
Se consagrou sangra agora

Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim daqui a pouco não
Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim

Tempo de dá colo, tempo de decolar
Tempo de dá colo, tempo de decolar
O que há é o que é e o que será
Tempo de dá colo, tempo de decolar
Tempo de dá colo, tempo de decolar
O que há é o que é e o que será

Reciclar a palavra, o telhado e o porão...
Reinventar tantas outras notas musicais...
Escrever o pretexto, o prefácio e o refrão...
Ser essência... muito mais...
Ser essência... muito mais...
A porta aberta, o porto acaso, o caos, o cais...

Se lembrar de celebrar muito mais...
Se lembrar de celebrar muito mais...
Se lembrar de celebrar muito mais...

Tá certo que o nosso mal jeito foi
Vital pra dispensar o nosso bom
O nosso som pausou
E por tanta exposiçao a disposiçao cansou
Secou da fonte da paciencia
E nossa excelencia ficou la fora

Soluçao é a solidão de nós
Deixa eu me livrar das minhas marcas
Deixa eu me lembrar de criar asas
Deixa que esse veraão eu faço só
Deixa que esse verão eu faço só
Deixa que nesse verão eu faço sol

Só me resta agora acreditar
Que esse encontro que se deu
Não nos traduziu o melhor
A conta da saudade quem é que paga
Já que estamos brigados de nada
Já que estamos fincados em dor

Lembra o que valeu a pena
Foi nossa cena nao ter pressa pra passar
Lembra o que valeu a pena
Foi nossa cena nao ter pressa pra passar

Cabô...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A abstinência de sua presença sempre me faz perder o juízo de uma forma única e só minha.
Transforma-me em outra pessoa...
Mas sempre com um sorriso na face... como se não fosse nada!
Não há gritos, nem choro, nem lágrima...
Não há nada...
Apenas os pensamentos mais insólitos invadem minha mente...
No embalo do tique-taque dos relógios, na roda vida dos dias, no decorrer dos momentos.
E fica a pergunta no ar:
- Quando hei de me acalmar?
...
nada a falar...
...
´Você imagina quantas mulheres existem em mim?
Eu posso acordar doce, ficar amarga e até dormir ácida sem você perceber.
Mas eu quero que você perceba.
Eu quero que você se alimente do que há de melhor e pior em mim.
Eu quero te mostrar cada gosto, te misturar, te revirar o estômago,
te virar do avesso, jogar a receita fora.
(Nada de banho-maria!)´
*autoria desconhecida, pelo menos para mim

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Autoria de Martha Medeiros

Gostei do texto... Compartilho...


"Medo de amar?
Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos.
Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba.
Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável.
Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático.
Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim.
Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo. "

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Incrível a lembrança do seu corpo.
Sufocante vontade de te possuir novamente.
Sentir todo o seu desejo sobre o meu corpo e dentro de mim. Peripécias a serem realizadas.
Lasciva vontade de poder ser devassa entre quatro paredes com você. Almejando veementemente me tornar pecadora,
ser a Messalina de seus anseios carnais.
Poder possuir seu corpo.
Cravar minhas unhas em sua pele.
Meus dentes em seu ombro.
Passar meus lábios pelo seu músculo rígido
e te drenar para dentro de minha garganta.
Sentar em seu colo e sutilmente deslizar você para dentro de mim.
No movimento sincronizado de nossos corpos,
entrar em êxtase ao perceber seu prazer crescer.
E assim...
quando agarra minha cintura e me puxar com vontade para você...
poder sorrir com safadeza diante de sua entrega...
Em sua ... no seu ímpeto de querer mais...
deixar a lasciva dominação do sexo tomar conta.
Nossos corpos suados se entregam ao prazer meramente carnal...
deixando para depois os sentimentos que nos une...
Perdemos o juízo, querendo captar incessantemente a reação do companheiro. A ausência da carne desejada provoca vontades que tentamos controlar.
Devemos desistir?
Recordar para apaziguar tal desejo?
Procurar desviar os pensamentos de tal aspiração?
Infortúnio esse caso, onde não podemos aplacar vontades...
Situações alheias a nossa força...
e quando será que poderemos viver tal cobiça...
Pergunto: Quanto mais pode esperar?
amo, e tenho dito!
nada mais.

Kid Abelha - Porque que é que eu não desisto de você?

"Você me perguntou
Eu engasguei sem coragem, travei
Não me atrevi a responder
Por que é que eu não desisto de você?
Porque?
Eu não desisto
Por que é que eu não desisto de você?
Porque?
Eu não desisto
Se você pensa em mim
Se você me abraça
A vida é graça plena
A vida é cheia de graça..."