"Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem fatos, a minha historia sem vida. São as minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho que dizer." Bernardo Soares

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

mocinha ou bandida? na verdade malvada!

“Mocinha”.... uma boa forma de chamar alguém.
mocinhas são naturalmente bem comportadas.
Isso é fato. Mas não conseguem viver a vida em sua intensidade.
Não me recordo onde li que:
"Meninas boazinhas vão para o céu, as más vão onde querem"
Eu prefiro ir onde quero. Ser eu mesma. Ter nas veias um pouco de metamorfose.
Lutar pelo que me encanta e fascina.
Me chamar de mocinha?
Pode, é claro...
Mas te aviso... sou uma mistura de mocinha, bandida e malvada.
Posso te fazer perder o juízo.... ou até mesmo encontrá-lo.
Ando mexendo com sua imaginação e atiçando seus sentidos...
Penso em como está lidando com isso.
O que mais pode idealizar ? Através de contos idealizados e verdades romanceadas!
Qual a essência desta mulher ? Se pergunta em seu subconsciente.
Sorrateiramente... Xeretando aqui e ali... Sua mente começa a tentar compreender-me. Não sou do tipo decifrável.... mas não custa tentar não é mesmo? Gosto de poder brincar com a imaginação alheia.
Intrigante você diz.
Eu afirmo... São meros momentos de insanidade de uma mocinha "má".
E o que pretende fazer sobre isso?

2 comentários:

Anônimo disse...

Mocinha... hahahahahahahaha Vejamos a contradita, ou como vc diz, ouça minha resposta...
Quanto ao comportamento das tais mocinhas... Lá vem vc com pré-julgamentos... tsc... tsc... tsc... Um simples substantivo feminino... Poderoso, não se pode negar, capaz até de gerar um post... Aliás, mais da metade da literatura mundial gira em torno das tais “mocinhas”... Mas não é este nosso nó górdio... Vc diz que elas são naturalmente comportadas... Ok. Mas comportadas sempre? Varia de ambiente? Se modificam dependendo da audiência? Transformam-se diante da platéia? Metamorfoseiam? Ou são sempre uma linha reta? Mantém sempre condições ditas normais de temperatura e pressão? Um eterno tempero de hospital?? Não creio... Aliás, me recuso a acreditar, tanto por princípio, quanto por experiência... A beleza da coisa, creio eu, está justamente nessa mudança, na conquista do adjetivo, sutil às vezes, dramática, em outros momentos... É interessante quando lutam contra a própria natureza, quando buscam ao máximo adiar a inevitabilidade da adjetivação... Ah, se soubessem que é justamente na adjetivação que reside a delícia da coisa toda... Mas às vezes há que se abstrair de rótulos, razão pela qual, mantenho o meu “mocinha”... Sem adjetivos, ao menos por enquanto... Sei que é chavão, mas o adjetivo não deve ser dado, tem que ser conquistado! Faça por merecer! Enfim... De memorial já ta virando contestação... De minha parte, não sofro de pressão alta, portanto, tempero pra mim nunca foi demais... Au contrarie...
Quanto a perder o juízo, não é vc que diz que não se perde aquilo que nunca se teve?! hahahahahahaha Tudo bem, reconheço que ainda tenho traços desse negócio que vc falou aí... Ainda é cedo...
Como estou lidando? Boa pergunta. E é só isso mesmo, uma boa pergunta! hahahahaha Tá, quando eu chegar a uma conclusão de como eu estou lidando, aí, quem sabe, poderei responder, se bem que à s vezes é melhor que não seja dito, talvez, melhor ser percebido ou sentido, deixar nas entrelinhas... Por falar em entrelinhas, tem momentos em que elas dizem muito, muito mais que um capítulo inteiro... Decida vc... Tem o caminho fácil e direto, sem penumbras, desvios e atalhos... Mas sempre tem o outro... Complexo, com pedras, às vezes difícil, mas sempre um caminho de escolha, aquele que promete tudo, mas pode não lhe dar absolutamente nada, pode lhe dar só trabalho, aporrinhação e sofrimento, ou... Escolhas... Escolhas... Somos o resultado delas ao longo da vida...
Idealização?! De jeito nenhum... Idealização é uma forma educada de refletir na pessoa, mesmo quando ela não possui, características, comportamentos e atitudes que gostaríamos de encontrar e, ao mesmo, tempo, encontrar uma forma de encobrir o que fatalmente já sabemos... Ilusão, ou, auto-ilusão... A realidade, nesse ponto, é mais digna...
Meu subconsciente está bem... Seu poder divinatório, ao contrário... hahahahaha Pegue umas aulas com sua amiga das cartas... hahahaha (sim, eu li o post das cartas e outros más... hahahahaha) Vc não faz a mínima idéia do que meu subconsciente está pensando, mocinha... Aliás, ele sempre me foi meio que um filho rebelde... Ainda bem! Já entrei em frias espetaculares e inesquecíveis por conta do meu id, do ego, do alter ego e cia ltda... Já me fizeram passar bons e maus momentos, mas todos, bem vividos... hahahahaha ...continua...

Anônimo disse...

...continuação...

Sorrateiramente... Palavra difícil de ouvir, porém deliciosa... Ela tem um quê de pecado... Sempre a vejo numa sentença mais ou menos como esta: E então, adentrando no quarto, deparou-se com aquele corpo lânguido esparramado sobre a cama... De soslaio passou os olhos pelo ambiente, tentando se acostumar com a penumbra do quarto... O cheiro do quarto... Ah, os cheiros... Caminhou, pé ante pé, em direção à alcova que parecia ter sido deixada com um espaço preparado para recebê-lo, como a lhe esperar... Foi se esgueirando, sorrateiramente, por entre os lençóis, antevendo, imaginando e desejando, querendo alongar ao máximo aquela sensação de perdimento... Súbito percebe que sua presença já não é mais uma surpresa... Queda-se inerte. Espera uma reação que não vem, ao contrário, sente uma aproximação, lenta, porém contínua, quista, ainda que disfarçada... E nada mais precisou ser dito...
Compreender?! Decifrar?! Será?! Por qual razão?! Com que propósito?! Dissecar como se junto ao microscópio? Nããããããããã Não creio que seja bem este o fim, ao menos não com o sentido que gostam de dar a estas palavras... Gosto da complexidade das pessoas... Às vezes a impetuosidade leva-nos a cometer atos inconseqüentes, porém, já aprendi tanto com os meus que não posso dizer que eles sejam todos tão ruins... Alea jacta est!
Intrigante?! Serei objetivo: SIM! Até agora, além de intrigante, também instigante! hahahahahahaha
Quanto à sua última indagação, creio que a pergunta correta não deveria ser o que eu pretendo fazer, mas, quem sabe, de tudo que eu pense, ou queira, ou imagine, a questão seria o que eu NÃO pretenda fazer... hahahahaha Quanto ao que eu talvez pretenda, pense, queira ou imagine... Bem, aí é outra estória... hahahahaha
E dá-lhe redação confusa!
Bjs., Mocinha (obs.: que tal deixar a adjetivação por minha conta, afinal, vc pode se achar “má”, mas será que eu também pensarei isto a respeito de seus predicados... hahahahaha) Afonso