"E esperei, esperei, esperei,
E na espera,
A esperança esvaineceu;
O coração, faminto da tua presença,
Não sabe como deve bater,
Ora excessivamente apressado,
Pela continúa lembrança presente,
Ora lento, quase parado,
Quando a memória da tua ausencia
O enche de nostalgia, e o consome
num só sopro de lucidez...
E esperei, esperei, esperei,
E desta espera,
Surgiu a solidão,
Como um raio de luz escura,
Que ilumina de negro meus caminhos,
Agarrando a alma pela mão...
Tropeço em dores,
Agravadas pela inquietação
Revivida em cada intolerante dúvida,
Que me faz cair em tristeza,
Lembrando nossa história...
E esperei, esperei, esperei,
E nessa espera,
Acabei por meter a esperança
Numa caixa de madeira,
Que consciente selei,
Com pregos enferrujados
Que um dia foram alegria,
Mas que à muito são apenas usados
Como amparo ás lágrimas
Que chorei na morosa espera,
Na eterna ausencia da tua presença...
E esperei, esperei, esperei,
Hoje,
Não mais espero... "
autoria de Paulo Alves
"Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem fatos, a minha historia sem vida. São as minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho que dizer." Bernardo Soares
Aviso das Imagens
P.S. informo que todas as imagens aqui postadas foram retiradas da net, caso sejam de sua autoria por favor informe que darei os devidos créditos e caso não deseje a postagem a mesma será retirada.
quinta-feira, 10 de março de 2011
E, esperei, esperei, esperei...
"as coisas estavam se ajeitando..."
Pra quem?
Não tenho bola de cristal de não posso advinhar nada se não divide comigo o que se passa.
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