Tenta esquecer-me...
Ser lembrado é como evocar um fantasma...
Deixa-me ser o que sou,
O que sempre fui, um rio que vai fluindo...
Em vão, em minhas margens cantarão as horas,
Me recamarei de estrelas como um manto real,
Me bordarei de nuvens e de asas,
Às vezes virão a mim as crianças banhar-se...
Um espelho não guarda as coisas refletidas!
E o meu destino é seguir... é seguir para o Mar,
As imagens perdendo no caminho...
Deixa-me fluir, passar, cantar...
Toda a tristeza dos rios
É não poder parar!
Um comentário:
Somos todos esse fluir constante, e sempre temos alguém em nossas margens: alguns se banham, outros tentam nos roubar essa constância, mas somos mais fortes. Mas um rio é sempre um rio não importa quem se banhe ou passe por ele. Você é essa pessoa incrível que me conquistou aqui de longe!!!
Belo texto do Mário...
Bjs!
Postar um comentário