s.m. Imperfeição grave; defeito: vício de formação.
Disposição habitual para certo mal; mau costume...” ( dicionário Aurélio)
Entretanto não considero um mau costume.
Costume de estar envolta por seus braços.
Costume de sentir seus lábios nos meus.
Costume de me entregar ao seu desejo...
Sim um costume bom.... um habito saudável!
Você me disse:
“acho que já esta se viciando......Ambos espero...” !
Será?
É um vicio?
Ou a paixão surgindo?
Quem sabe o que pode estar surgindo...
Nos apegamos, nos entregamos...
O apego é uma religião, uma doença, um vício.
Aos poucos, aquele que imaginamos ao nosso lado, vai embarcando em nós.
Sempre deixamos a hesitações, resistências darem os primeiros passos e impressões. Até que em certos momentos esquecemos dessas funções.
Notamos a existência de um Alien dentro de nós.
Um sentimento sem dono, que vai ocupado e se espalhando de forma abusiva em nosso sistema, em nosso organismo provocando sensações e descobertas.
Em certos momentos paramos de brigar e ficamos complacentes com aquele invasor e
passamos a alimentá-lo.
São pequenas pílulas que nos movem...
que a cada dia, gota a gota nos embriaga... nos apodera, nos domina...
Consequentemente começamos a ver o mundo com outros olhos, novos horizontes se abrem e percebemos o que já não acreditávamos existir... a paixão, o amor e a vontade de que dois se tornem um.
Que bom não termos que padecer a nós mesmos somente no nosso isolamento, temos sempre que estar fartos de tanta independência de oscilação.
O encanto recorrente do vicio da entrega sempre aparece, deve ter conseqüência soporíficas, anestesiantes em nosso cérebro.
É ... acho que estamos nos viciando.... ou melhor.... quem sabe... nos apaixonando....
só o tempo poderá essa dúvida sanar!... deixe-o então... reinar e suas descisões tomar.
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