"Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem fatos, a minha historia sem vida. São as minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho que dizer." Bernardo Soares

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sábado, 7 de agosto de 2010

o barco que zarpa...

A vida é complexa mas ao mesmo tempo simples.
Amamos demasiadamente,
deixamos o amor por vezes escapar de nossas mãos.
Porque só dar valor quando o amor vai embora??
Quando vemos a felicidade partindo em novo barco,
resolvemos ir atrás.
Quando o barco zarpa pode ser tarde demais.
Enquanto estava atracado no coração ferido era fácil recuperar o tesouro perdido.
Não sei que rumo tomar.
Sei somente que a velejar estou.
Em um mar de sentimentos confusos e intensos.
Tentando encontrar um pier seguro para atracar,
E onde estará?
Nesse mar estou me perdendo.
Desejo somente o vento batendo em minha face...
me acalmando...
e ter a lua como testemunha das minhas lágrimas e dúvidas.
Para que ao nascer do sol, venha a resposta com um sorriso...
o sorriso da verdade e de tudo que preciso.
Ancorar meu barco que um dia zarpou...

2 comentários:

Nielson Alves disse...

adorável buscar no meio das palavras uma forma de se tornar liberdade,
muito maior que os poros, e a fonte de insanidade e lucidez
bj nielson !

alexandre costa disse...

Amamos demasiadamente é verdade, e preecisamos dar valor a este amor, porque a perda é pior que a falta.
Quando perdemos algo é como o ônibus que passou e não há mais como voltar, por isso devemos amar muito e cuidar.
Posso lhe dizer que:
Rume em minha direção;
Atraque no meu pier e se entirá segura;
Eu estou aqui a sua frente, veja;
Pense em mim como o vento que abranda as coisas;
E me tenha como seu porto seguro, alguém que te dá toda segurança e amor que há nesta vida;
Veja-me em seu sorriso;
Ancore em meu coração, como estou ancorado no seu há muito tempo!!!