Bom... em mesa de bar (Bier Fass - Pontão) sai todo tipo de conversa.
O comprimento do vestido da cantora que se apresentou com o Roberto Carlos, politica, festa na esplanada dos ministérios, o porre da mulherada, aulas de dança e por assim vai.
No final da noite, depois de rolar até " ela tá de saia e de bicicletinha"...
(e acreditem eu dancei isso, kkkkkkkk o que não fazemos com um grupo de amigas). Retornando ao fio da meada, ao final da noite, começamos a conversar sobre o amor verdadeiro.
Sobre quem já o encontrou? O que é o amor verdadeiro? Quem quer o amor verdadeiro?
Típica conversar de bêbadas, com o detalhe de que eu não bebo.
Para minha surpresa, um colega sentou na mesa e adentrou o papo. E para meu desespero, o mesmo proferiu suas opiniões com a convicção de um especialista.
É o mundo masculino também suas crises com o coração.
A discusão ficou excitante no momento que ele disse que o amor é um jogo...
A mulherada logo rebateu:
- Se é um jogo não é amor!
Explicando-se ele disse: é um jogo sim, a conquista, o ceder, o entender...
Não adianta ter pele se não tem conteúdo. Se não tem cumplicidade e estratégia.
Primeiro é interesse, depois o chamego, depois a conquista e por último o manter!
É tudo um jogo mesmo, saber dar espaço sem se fazer ser esquecido, aceitar defeitos, impor desejos, conversar, não grudar, provocar a saudade, dividir e por assim vai.
O gostar, o amar envolve muito mais atitudes do que sentimentos em si.
Essa história de amor que transcende não é real de tudo.
Alma gemea? Pode até ser... mas sem o famoso " joguinho" o amor não resiste, não existe.
Pensamento interessante desse colega.
Acredito que aquele "amor" possessivo eu já tive, me consumiu, me deixou em êxtase, virou meu corpo e mente.
Toda mulher deseja um amor verdadeiro, assim como o homem (fato confirmado ontem).
E acredito que a frase dita pela Vanessa seja verdadeira:
Mesmo que não estejam juntos o verdadeiro amor persiste, torna-se inesquecivel e sempre será lembrado. Segue junto de mãos dadas mesmo em pensamento.
Então ...
depois dessa conversa acho tive paixões que achei serem amor...
No momento levo um relacionamento calmo e tranquilo.
(será que posso chamar de relacionamento enrolado?... vou perguntar aos universitários!)
Entre aspas claro, essa tranquilidade e calma... tenho que ter paciência e compreender muita coisa. Aceitar para seguir em frente... são problemas que fogem de minha condição para serem resolvidos. Quero apoiar, quero cuidar...
Não sei o que ele deseja... o que realmente quer... sei que me aceitou em sua vida e me faz fazer parte dela aos poucos, de sua maneira... tentando me compreender também.
Nunca fui paciente confesso... sempre fui imediatista... mas estou tranquila... não me corroí por dentro duas ausências ou distancias. Estou aprendendo.... é uma paixão tranquila, algo que sei que vale a pena consolidar e esperar... alguém que acredito ser maravilhoso amar!
Tenho medo apenas de que os famosos joguinhos estraguem tudo.
Não quero jogar... quero amar!
Será que alguém mais quer?
Um comentário:
Eu quero é jogar pedras no amor!!!
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